O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, foi eleito nesta quinta-feira, 7, o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Onze membros da comissão votaram em seu nome e um votou em branco. Em represália ao nome de Feliciano, parlamentares do PT e do PSOL deixaram o plenário da comissão, negando-se a votar no candidato único.
A eleição do novo presidente do colegiado estava inicialmente marcada para quarta-feira, 6, mas foi adiada após manifestações de ativistas que entraram na sala da comissão. Por ordem do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a escolha do presidente da comissão deveria ocorrer a portas fechadas e integrantes de movimentos sociais foram impedidos de entrar. Foram montadas barreiras de seguranças no corredor das comissões impedindo que os manifestantes chegassem próximo às salas
A revolta: Em 2011, Feliciano escreveu em sua página no Twitter que o amor entre pessoas do mesmo sexo leva "ao ódio, ao crime e à rejeição" e que descendentes de africanos são "amaldiçoados".
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